São Pedro da Aldeia recebe Mostra de Humor durante todo o mês de março


O carnaval chegou ao fim, mas a diversão em São Pedro da Aldeia continua. As noites do mês de março na cidade aldeense ficarão mais animadas com a Mostra de Humor 2012. O evento acontecerá nos dia 2 de março a 1 de abril no Teatro Municipal Átila Costa. Ao todo, sete espetáculos diferentes recheiam a programação noturna, destinada a toda a família. Entre as atrações estão musicais, stand up, monólogos e comédias comportamentais. Os ingressos estão sendo vendidos nos comércios locais pelo valor de R$ 10 (antecipado e meia) e R$ 20 (na hora). A Biblioteca Municipal também está disponibilizando ingressos. Para adquirir, basta levar R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível. Posteriormente, todos os alimentos recolhidos com a venda dos ingressos serão doados para instituições sociais do município.

Segundo o diretor do Teatro, Vinícius Lavalle, o evento é garantia de muita diversão. “É com grande satisfação que o Teatro Municipal recebe esta Mostra de Humor, organizada pela Companhia Baiana de Risos. A Mostra ocorrerá durante todo o mês de março e trará um espetáculo novo a cada semana. Esperamos que o público venha prestigiar este evento, que promete fazer o público dar boas gargalhadas. O Prefeito Carlindo Filho trata, com muita seriedade, o investimento na arte e é por isso que o Teatro esta sempre com atrações a nível nacional, de qualidade e com preço acessível”, comenta.


Segue a programação completa:

2, 3 e 4 de março, às 20h –“Não Me Diga Adeus”.

Histórias de velórios e mortes foram as inspirações para a peça “Não Me Diga Adeus”. Vencedor, pelo voto popular, da quarta edição do Seleção Brasil em Cena, o espetáculo é uma narrativa em tons negros e humorísticos. O texto é do iniciante Juliano Marciano, com direção de Gilberto Gawronski. No elenco estão Diego Araújo, Nelson Yabeta, Nina Reis, Paula Jubé e Rafael Ferrão. A trilha sonora é de Warley Goulart.

Sinopse: João ama Luiza. Antes de se suicidar pela perda da amada, quer contar em miúdos sua história. Quem é melhor ouvinte que a ocupada Morte ou, no caso, O Morte? Imerso nos problemas da superpopulação, O Morte contrata jovens ceifadores para o serviço. Um deles não tem paciência para as lamúrias de João. Ele não desiste. Tem que contar para alguém sua saga de amor e desilusão.

9, 10 e 11 de março, às 20h – “Falem Mal… Mas Falem de Sérgio”.

A peça é um monólogo onde a personagem, o ator Sérgio Brum, vive o conflito da frustração profissional, até receber um convite para um teste que pode fazer sua carreira decolar. A partir daí, Sérgio relata as suas tragicômicas experiências como ator e, em alguns desses relatos, quando a personagem opta por não participar do teste por achar que é apenas mais uma ilusão, em meio a devaneios, ela vê imagens de pessoas (Neuza Amaral, Eduardo Moscovis, Bruno Mazzeo e Cibele Larrama, que participam virtualmente do espetáculo) conversando com ele e lhe dizendo que não deve abrir mão de seus sonhos.

O espetáculo discute, através da comédia, a relação entre sonho e realização, os desejos e aptidões dos jovens e em que eles os empregam e refletir, à luz do talento pessoal, seus pensamentos sobre suas próprias qualidades e capacidades, a fim de que se possa dissuadir-lhes do medo da rejeição familiar e social. Na peça, Eliandro Martins interpreta o personagem Sérgio Brum. O texto é de Evandro Pivantti com direção de Alberto Damit.

Sinopse: Quando meu trabalho será reconhecido? Será que realmente tenho talento? Será que isso tudo é só um sonho? Essas perguntas permeiam o universo do ator de uma forma quase tangível. Porém, após uma análise desse drama, percebemos que essas questões não são apenas privilégios dos que fazem teatro, cinema ou televisão, mas que também atormentam muitos outros jovens e adultos, quando se sentem frustrados em seu próprio meio profissional.

15 de março, às 20h – “Lascou, heim?”

A peça é uma comédia comportamental, realizada pela Companhia dos Tropeiros. O espetáculo faz do comportamento interiorano sua linha de trabalho. A narrativa está centrada na pesquisa sobre o dia-a-dia das pessoas do sudoeste baiano. A cidade de origem da Companhia é Guanambi, que está distante 796kmda capital, a sudoeste de Salvador. Com isso, vários aspectos da cultura são influenciados por outros estados. Através da peça, os atores buscam desmistificar, com muito humor, sobre as diversas facetas da região em que vivem. A supervisão artística é de Alberto Damit.

Sinopse: Duas lavadeiras buscam desesperadamente notícias de um dos filhos, que foi estudar fora e nunca mais deu as caras. Durante a peça, percebem-se valores da prosódia nordestina incorporados aos dramas das lavadeiras. Os atores vivem tipos comuns da região, mostrando a vida sofrida e divertida de quem vive no sertão baiano.

16 e 18 de março, às 20h – “Baianidade Baiana”.

Depois de 11 anos à frente do sucesso “Pretas por Ter”, os atores Marcos Magno e Marcos Lima trazem ao palco a peça “Baianidade Baiana”. O espetáculo é marcado pela discussão da opressão comportamental e racial. Temas como discriminação, nativismo do povo baiano e diversidade cultural também estão presentes na narrativa. A direção é de Marco Antônio Lucas. “Aos poucos fomos percebendo que o espetáculo era a resposta que podíamos dar às piadas que aprendemos a ouvir sobre nossa baianidade e, sobretudo, ao nordestino”, comentou o diretor.

Sinopse: A peça é conduzida por dois personagens tipicamente baianos. Através deles, os atores contam, de forma bem humorada, a saga do cotidiano dos baianos, colaborando para a mudança de percepção de quem acredita que baiano “só é homem até meio dia”.

23, 24 e 25 de março, às 20:00 h – “Os Tabaréus”.

“Os Tabaréus” é uma comédia em pé para rir sentado. A peça é um Stand Up Comedy, estilo que já faz sucesso em grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e vem conquistando todo o país. O Stand Up Comedy é uma expressão em inglês que indica um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo “stand up”), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral da quarta parede, o que o diferencia de um monólogo tradicional. É também chamado de humor de cara limpa.

No elenco: Felipe Silva, Mariana Teixeira, Lunardo Giordani, Ramon Nery, Paulo Hemet e
participação especial de Iana Rocha, com apresentação de Willian Talismar e Zayrah Murielle. A direção é de Alberto Damit.

Sinopse: O espetáculo trata do comportamento daquilo que os atores chamam de Tabaréu. Em cena, os atores fazem uma ampla pesquisa sobre o modo de vida da cidade. O formato da peça é ligado ao conteúdo, caracterizando-se pelo cenário típico e uma vestimenta diferenciada.

24 e 25 de março, às 18h – “Os Saltimbancos”.

O espetáculo musical é adaptado em português por Chico Buarque de Holanda, com texto dos irmãos Grimm. Um musical delicioso de assistir, um texto fácil de entender que propõe o público raciocinar a vida, atingindo todas as classes sociais e idades. Com adaptação de Yana Rocha. “Os Saltimbancos” já está a dezoito anos em cartaz. A Companhia de Teatro Yana Rocha comemora o sucesso de público e bilheteria, atraindo mais de 40 mil pessoas somando Guanambi e várias cidades da Bahia por onde circularam, desde maio de 2003.

No elenco: Lunardo Giordanni (Jumento), Felipe Silva (Cachorro), Mariana Teixeira (Gata), Iana Rocha (Galinha), Paulo Hemet (dono do Jumento), Brisa Barros (dona da Gata), Junior Villas Boas (dono da Galinha), Ramon Neri (Dono do cachorro). A peça também conta com um coro de crianças, composto por Ana Luisa Rocha, Iasmim Rocha, Luca Fraga e Heitor Fraga.

Sinopse: “Os Saltimbancos” cantando, dançando e fazendo rir, são quatro animais cada um com sua história de rejeição, apresentando seus talentos e defeitos. O jumento é paciente, a galinha teimosa, a gata é muito esperta e o cachorro é leal. Lutando e aprendendo, eles descobrem que, juntando suas qualidades, são mais fortes e podem sonhar com o lugar ideal para cada um sobreviver.

31 de março e 1 de abril, às 20h – “Escracha”.

Uma comédia que não se responsabiliza pela sua sanidade mental. O texto e a direção são de Leonardo Pamplona, com a co-direção de Marcos Lima. O estilo baiano dos atores Jomir Gomes e Leonardo Pamplona traz, ao espetáculo, um jeito irreverente e cômico de atuar. O desejo de promover um trabalho que amplie as possibilidades de atuação levou Pamplona a fazer da peça uma ferramenta de discussão sobre todas as referências e costumes que cada personagem possibilita. Os atores se auto-intitulam cientistas bisbilhoteiros que fazem, de cada atitude alheia, uma fonte de estudo. “Escracha” é um espetáculo realizado pelo Grupo de Teatro Apeladores de Mente.

Sinopse: “Escracha” é um show de humor que se aventura pelos tortuosos caminhos dos anseios humanos em seus mais profundos e confusos paradigmas: “Rir dos outros é bom, mas rir de nós mesmos é melhor ainda”. Os sete personagens, interpretados por dois atores, levam a plateia ao questionamento sobre suas próprias verdades, dúvidas e medos.

Créditos à PMSPA

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